Todas histórias começam como continuação de outras histórias. Histórias de amor, de sofrimentos, de alegrias e tristezas.
A minha história não é diferente. É continuação da história de vida de minha mãe.
Do perturbado romance de minha mãe com meu pai teve um fruto chamado T. S. Nasci no dia 29 de outubro do ano de 1995 na cidade de Guaporé – RS.
Nasci e vivo com minha mãe até hoje. Numa casa humilde, simples, mas muito feliz.
Como todo o ser humano tive muitas alegrias, mas também tristezas. Meu pai não mora comigo como gostaria, mas me visita com freqüência.
Tem momentos que me pego a lembrar da minha infância onde tudo eram brincadeiras.As amigas da rua, os banhos de chuva, dos passeios pela cidade e parques com minha família, etc. Momentos que ficarão para sempre em minha memória.
Lembro da primeira boneca, do primeiro tombo de bicicleta e das brigas de minha mãe pedindo pra ir tomar banho que já era tarde. Será por que as horas eram intermináveis e o dia tão prazeroso? As responsabilidades eram pequenas, porém meus sonhos eram gigantes. Sonhava com uma vida de glamour, tal como as atrizes de filmes e novelas. Pensava que era tão simples ter um carro novo e uma casa de conto de fadas. O mundo se resumia em um lugar chamado Guaporé nada mais.
Hoje, adolescente, vejo que as coisas não são tão simples assim. A vida é muito mais difícil que pensava quando criança. Os anos foram passando, as responsabilidades chegando e a inocência foi embora. O corpo mudou, as amigas cresceram e algumas não são mais tão amigas assim. A Xuxa já não é minha preferência musical e o rosa é uma cor bonita, mas não em minhas roupas. Poxa vida, como é difícil ouvir conselhos dos mais velhos! Será que é a idade? Por que nós adolescentes pensamos estar sempre certos? Até entendo que os pais querem o melhor para seus filhos, mas isso não deveria vir anexado com tirar privilégios, tais como psosar na casa da amiga ou ir para as festas com as colegas da escola.
Cresci ouvindo minha mãe dizendo: “-Filha, você deve preocupar-se somente com os estudos e nada de namoricos...”. Agora como posso explicar o que o coração manda fazer? Nem sempre concordo com ele porém procuro organizar as prioridades em minha vida levando em conta o que minha mente diz que é o certo.
Se fosse usar uma palavra para definir a adolescência eu diria “dúvida”. Tudo nessa idade é dúvida. As escolhas são sempre complicadas. Não sabemos ao certo o que queremos. Quem está certo e quem está errado. Que cor é correta, que música é a melhor ou qual religião devemos seguir. Todos dão palpites e acreditamos que todos estão errados. Por quê?
A vida é algo inexplicável. Momentos que gostaríamos que o tempo passasse rápido outros que o tempo parasse.
Agora devo preparar-me para o futuro. A fase adulta já está chegando e as dificuldades também. Ainda não sei o quero fazer nesse futuro. Não sei qual curso seguir, qual caminho vou percorrer. Tenho medo de errar e ter que voltar. Alguns caminhos tem volta, outros não. Uma coisa eu tenho certeza nessa vida...
...eu quero ser feliz!
A minha história não é diferente. É continuação da história de vida de minha mãe.
Do perturbado romance de minha mãe com meu pai teve um fruto chamado T. S. Nasci no dia 29 de outubro do ano de 1995 na cidade de Guaporé – RS.
Nasci e vivo com minha mãe até hoje. Numa casa humilde, simples, mas muito feliz.
Como todo o ser humano tive muitas alegrias, mas também tristezas. Meu pai não mora comigo como gostaria, mas me visita com freqüência.
Tem momentos que me pego a lembrar da minha infância onde tudo eram brincadeiras.As amigas da rua, os banhos de chuva, dos passeios pela cidade e parques com minha família, etc. Momentos que ficarão para sempre em minha memória.
Lembro da primeira boneca, do primeiro tombo de bicicleta e das brigas de minha mãe pedindo pra ir tomar banho que já era tarde. Será por que as horas eram intermináveis e o dia tão prazeroso? As responsabilidades eram pequenas, porém meus sonhos eram gigantes. Sonhava com uma vida de glamour, tal como as atrizes de filmes e novelas. Pensava que era tão simples ter um carro novo e uma casa de conto de fadas. O mundo se resumia em um lugar chamado Guaporé nada mais.
Hoje, adolescente, vejo que as coisas não são tão simples assim. A vida é muito mais difícil que pensava quando criança. Os anos foram passando, as responsabilidades chegando e a inocência foi embora. O corpo mudou, as amigas cresceram e algumas não são mais tão amigas assim. A Xuxa já não é minha preferência musical e o rosa é uma cor bonita, mas não em minhas roupas. Poxa vida, como é difícil ouvir conselhos dos mais velhos! Será que é a idade? Por que nós adolescentes pensamos estar sempre certos? Até entendo que os pais querem o melhor para seus filhos, mas isso não deveria vir anexado com tirar privilégios, tais como psosar na casa da amiga ou ir para as festas com as colegas da escola.
Cresci ouvindo minha mãe dizendo: “-Filha, você deve preocupar-se somente com os estudos e nada de namoricos...”. Agora como posso explicar o que o coração manda fazer? Nem sempre concordo com ele porém procuro organizar as prioridades em minha vida levando em conta o que minha mente diz que é o certo.
Se fosse usar uma palavra para definir a adolescência eu diria “dúvida”. Tudo nessa idade é dúvida. As escolhas são sempre complicadas. Não sabemos ao certo o que queremos. Quem está certo e quem está errado. Que cor é correta, que música é a melhor ou qual religião devemos seguir. Todos dão palpites e acreditamos que todos estão errados. Por quê?
A vida é algo inexplicável. Momentos que gostaríamos que o tempo passasse rápido outros que o tempo parasse.
Agora devo preparar-me para o futuro. A fase adulta já está chegando e as dificuldades também. Ainda não sei o quero fazer nesse futuro. Não sei qual curso seguir, qual caminho vou percorrer. Tenho medo de errar e ter que voltar. Alguns caminhos tem volta, outros não. Uma coisa eu tenho certeza nessa vida...
...eu quero ser feliz!
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